sábado, 19 de outubro de 2013

Porquê?

Porque é que achamos sempre que temos de controlar o frigorífico, a despensa, os menus do jantar e do almoço? Porque é que achamos que temos de controlar a roupa, as mochilas, os médicos, os medicamentos? Porque é que achamos que somos super mulheres? Porque é que não partilhamos esse controlo de forma desprendida?

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Servir

Às vezes acontecem-nos coisas. Somos envolvidos pelos outros em coisas. E vamos. E eu fui. Fui servir um jantar a pessoas sem abrigo num refeitório que a Câmara de Lisboa cede ao Serve The City, Lisboa. Achava que tinha todo o perfil e jeito, desenranscanço e força de vontade. Mas na hora percebi que é muito mais difícil do que parece. Estamos embrulhados em imagens pré-concebidas e usamos as mesmas fórmulas de sociabilização que aplicamos a todos, no nosso dia a dia. Mas aqui não há fórmulas, nem regras de sociabilização. Cada um tem as suas, muito particulares, envoltas em névoa, solidão, indiferença. Por isso, sair da zona de conforto foi difícil. Percebi que nem todos gostam de ser tocados no braço. É preciso observar primeiro e agir depois.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Semente

Ando a matutar na ideia. E se houvesse o Dia de ir Buscar is Filhos à Escola? 

domingo, 1 de setembro de 2013

Pequeno-almoço

Uma pessoa tem de ser prática. Moro num segundo andar sem elevador - terceiro se considerar a garagem. Para levar as compras tenho uma mochila e é tudo feito por etapas. O leite ficou, por isso, na garagem. Hoje não há leite cá em cima e não me apetece descer escadas e subir de novo com os dois pequenos, enquanto sofro das costas. O pequeno-almoço: bongo e chocapic. Há que gastar tudo o que temos no frigorifico, certo?

Ver com olhos de ver

O Guilherme passa o corredor, detém-se a olhar para a minha mala e diz: Mãe, a tua mala está feliz!
E de facto lá está o sorriso rasgado. A minha mente adulta perversa pensa intimamente: Se tivesse mais uns trocos lá dentro ainda estaria mais...

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Da velhice

Uma pessoa percebe que está velha quando tem de ir buscar os óculos à mala para ler o ecrã onde, por sinal, está o numero que indica a que gabinete médico se deve dirigir.
Uma pessoa percebe que está velha quando vai a uma consulta de ortopedia por causa de estalitos no joelho

Coisas tótós

Chorar sempre que vejo um espectáculo de golfinhos

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A dieta

Há um ano atrás decidi ir a uma nutricionista e perder peso. Não que fosse gorda. Mas tinha (e tenho) aquela barriga de estimação que me faz parecer uma pequenita lontra. Basicamente, deixei de comer hidratos de carbono. Só ao almoço e uma duas vezes por semana. Depois, vieram as férias e foi a desgraça. E sem os meninos em casa temos jantado todos os dias fora. E não há quem resista...

Pelo direito a ir buscar os filhos à escola, dar-lhes banho e jantar

Há coisas que tomamos por garantidas até ao dia em que isso nos toca na pele. E isto toca-me na pele desde que sou mãe. Nunca foi de outra forma. Mas cada dia, mês ou ano que passa incomoda-me muito mais. Por isso, e porque todos os dias falo com mães que por motivos profissionais não podem tratar e cuidar dos filhos ao final do dia, apetecia-me lançar um movimento. Pelo direito a ir buscar os filhos à escola, dar-lhes banho e jantar. Devia ser uma cláusula no contrato.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Cuidar da planta (ou seja, do Amor)

Regressar ao sítio onde fomos felizes. Beber um gin na varanda a olhar para a lua. Partilhar uma caminhada.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Segunda-feira

Cansada e com sono, cheguei a segunda-feira ainda a ressacar do fim de semana. Sem os filhos em casa, o programa das festas só terminou à meia noite e, por isso, hoje é um daqueles dias em que o cérebro flutua e não está para grandes exigências. Vou fechar os olhos e pensar nisto:

domingo, 18 de agosto de 2013

Prolongar as férias

Esta é uma semana atípica. Com o Francisco e o Guilherme nos avós a aproveitar os ares do campo e eu e o marido de regresso ao trabalho, a casa está num silêncio pouco habitual. E nós temos riscado, cheios de pressa, o que está na lista do "a fazer": basicamente, cinema e restaurantes. É assim que se prolonga as férias! Agora vou andando que o domingo está quase a acabar e hoje é a vez de riscar da lista o filme "A Gaiola Dourada".

sábado, 17 de agosto de 2013

Aniversários


Olá mundo. Olá mundo que fala português. Já tive vários blogs, nenhum conseguiu sobreviver muito tempo e a verdade é que este vai nascer com a mesma sina.Nada de planos. Cheguei aos 35 e eu sempre gostei de festejar os meus aniversários. As minhas amigas sabem. Aos 16 fomos para o Ondaparque, na Costa de Caparica, escorregar o dia inteiro, apanhar escaldões e fazer amizades coloridas que duravam um dia. Aos 17, a primeira discoteca a sério,em Lisboa, com boleia dos pais, muitos conselhos e um nervoso miudinho que nunca vou esquecer. Depois, foi o passeio madrugador até ao Portinho da Arrábida- autocarro com partida de Cacilhas às 7 da manhã e regresso às 7 da noite. Houve ainda o peddy paper, os passeios de burro na Serra do Louro, Palmela, as idas a Tróia. Enfim. Imaginação nunca me faltou. Mas depois ficámos velhos, cheios de compromissos inadiáveis,chatos e lá vieram os jantares da praxe. Em 2013, cheguei aos 35 e só quis gozar o dia ao pé dos filhotes e do marido e apagar as velas em pleno período de férias. E criar mais um blog. A ver se é desta que dura.